
O poder de transformar seus hábitos e vícios.
Como sugere o neurocientista António Damásio em seu livro “O Erro de Descartes”, nosso cérebro busca naturalmente ordem e método. Essa predisposição nos indica que, ao cultivarmos hábitos consistentes, podemos estabelecer disciplina em nossas rotinas. Porém, construir hábitos duradouros não é uma tarefa simples. É necessário ter motivação e um propósito claro para nos dedicarmos a algo que almejamos.
Os seres humanos são essencialmente criaturas de hábitos, e esses hábitos podem ser tanto construtivos quanto destrutivos. Alguns se transformam em vícios que minam nossa saúde e bem-estar, enquanto outros podem nos escravizar emocionalmente. Para promover nossa autoconfiança, saúde e prosperidade, é fundamental substituirmos hábitos indesejados, que chamamos de vícios, por práticas que nos impulsionem para o crescimento pessoal. Por exemplo, podemos trocar horas de rolagem em redes sociais pela leitura de um livro, substituir refrigerantes por água ou prefirir aulas de inglês a maratonas de filmes.
Esses hábitos prejudiciais muitas vezes proporcionam uma gratificação instantânea, liberando uma “dopamina barata” que traz prazer momentâneo. Entretanto, hábitos que exigem reflexão, esforço e dedicação, não costumam oferecer resultados imediatos, o que pode gerar impaciência. Para alcançarmos nossos objetivos mais significativos, é preciso entender que o cultivo de novos hábitos é um processo, e o prazer muitas vezes reside na jornada, especialmente quando temos clareza sobre nossos objetivos. Por exemplo, se o desejo é tornar-se um profissional de excelência, isso implica em leitura, dedicação, pesquisa e prática constante, resultando em conquistas valiosas. É exaustivo e cansa nosso cérebro que está doutrinado ao prazer. Para em seguida colocar tudo isso na prática para exercitar os músculos cerebrais.
Um aspecto crucial nessa jornada é desenvolver um amor pelo conhecimento e pela aplicação desse saber na prática. Em vez de buscar apenas recompensas financeiras, devemos nutrir um interesse genuíno pelo aprendizado por si só. Dessa forma, a disciplina não surge por mágica, mas por cadência, assim como ocorre com todos os vícios, mesmos os positivos. Todos nós temos vícios; portanto, devemos direcioná-los para algo positivo que nos traga benefícios em termos de saúde, prosperidade, autoidentidade e relacionamentos significativos.
Para conquistar a disciplina, sugiro aqui algumas regras e passos, que podem ser seguidas: ter um propósito claro, gostar do processo e estabelecer uma cadência. Antes de iniciar a implementação dessas regras, é importante dedicar algum tempo à reflexão sobre as perdas e ganhos que cada mudança pode acarretar. Por exemplo, se você deseja ler um livro, escolha um dia e hora em que possa se concentrar, livre de distrações como celular e comida. Comece com um tema de fácil compreensão, estabelecendo metas modestas, como ler dez páginas ou dedicar 30 minutos à leitura. Essa abordagem gradual é crucial para o sucesso.
No meu caso, encontrei minha melhor hora de concentração para leitura logo pela manhã. Acordar às 4h45 me proporciona um ambiente tranquilo para realizar boas leituras antes de iniciar meus cursos e estudos. O mesmo se aplica à prática de exercícios, que proporcionam uma energia renovada. Atrelado a temas e a minha profissão que amo. Cada um precisa pensar em si e saber como pode traçar a melhor estratégia para que isso aconteça.
Mas, lendo esse texto, você pode alegar: “Mas eu não tenho tempo!”. Te darei aqui um argumento, que vejo diariamente estando trabalhando em pelo menos três empresas por mês, e contato com milhares de pessoas: A maioria passam longas horas em transporte público. Em vez de perder tempo consumindo conteúdo que não nos agrega valor, com joguinhos, espiando a vida dos outros (que estão monetizando seus cofrinhos, graças a sua bondosa atenção), que tal ouvir um audiobook? Essa é uma alternativa que pode enriquecer nossas mentes e transformar nossos deslocamentos em oportunidades de aprendizado.
Sufocamos nossa identidade quando não reservamos um momento para refletir sobre nossos hábitos. Muitas vezes, adiamos nossas ações com desculpas, acreditando que é tarde demais para começar, ou que estamos cansados, sem sequer ter tentado. Procrastinamos nossas vidas, pensando que queremos agir e pensamos os todos dias, porque esse ato traz ‘um conforto psicológico’ pelo menos pensei e respondo: “amanhã eu faço a leitura”; “amanhã eu farei exercício”; “amanhã eu comerei melhor”; “amanhã eu voltarei a estudar”; “amanhã eu aprenderei a ter um relacionamento melhor”, amanhã, amanhã e somente amanhã faremos” algo mais significativo. A realidade, porém, é que, a cada aniversário, em vez de celebrar mais um ano de vida, estamos na verdade contanto menos 8.760 hora do cronograma terreno. Será que há tempo suficiente para tomar a decisão de colocar em prática o que tanto quer neste exato momento?
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